Este
peixe, comum em Portugal, de aspecto pouco amigável, pertence ao grupo dos
peixes escorpião e é geralmente encontrado entre os 15 e os 150m de
profundidade.
A sua coloração é
variável, predominando as cores fortes como o vermelho e castanho escuro,
sendo o mimetismo (camuflagem) a técnica que utiliza para a captura das
suas presas – imobilizados no fundo de pedra ou areia, esperam
que uma presa passe perto para a engolirem. A sua alimentação é
constituída principalmente por peixes pequenos, cefalópedes e crustáceos.
Grande parte dos peixes
desta espécie são venenosos e quando ameaçados protegem-se eriçando os
espinhos que têm na cabeça e no corpo. Deve ter-se muito cuidado quando se
captura um exemplar, evitando-se as picadas dos espinhos, que são muito
dolorosas e, em algumas situações podem ocasionar complicações graves, ou
mesmo a morte.
Sem grande interesse para
o pescador lúdico/desportivo, o cantarilho da pedra e os rocazes, da mesma
espécie do rascasso, são utilizados na alimentação.