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A LAMPREIA

 

 

 

 

LAMPREIA DO MAR

Sea lamprey

 Petromyzon marinus

Comp. até 1,20m - Peso: Até 2,5 kgs - Idade: até aos 9 anos


LAMPREIA DO RIO

European river lamprey

Lampetra  fluviatilis

Comp. até 0,60m - Peso: Até 300 grs - Idade: até aos 10 anos

 

FILO: Chordata
CLASSE: Agnatha
ORDEM: Petromyzoniformes
FAMÍLIA: Petromyzontidae

 

 

 

 

Os ciclóstomos têm esqueleto cartilaginoso, que forma uma coluna vertebral incompleta, em que o encéfalo e o crânio são rudimentares. Não possuem barbatanas pares nem escamas (têm a pele lisa).

São animais marinhos quando adultos, mas na época da reprodução voltam às águas continentais com correntes (água doce). A larva permanece em águas continentais e as lampreias adultas vivem próximo da costa onde nasceram e em pequenas profundidades (regiões costeiras temperadas). Os ovos são depositados em águas de salinidade menor que a água do mar, e o período larval dura de 3 a 7 anos. As adultas morrem após a desova.

 

 

São ectoparasitas pouco selectivos, alimentando-se de sangue e de fluídos corporais de outros peixes e até de mamíferos marinhos. Têm uma boca em forma de ventosa, com dentes e língua cartilaginosa com cerca de 100 dentículos de queratina que são utilizados para raspar a pele do hospedeiro, para a perfurarem e lhe sugarem o sangue.  Nesta fase uma glândula salivar produz uma substância anticoagulante que é aplicada na ferida, mantendo-a aberta.

 

 

A boca e os dentes formam um funil, o tubo digestivo é linear sem formação de estômago, e apresenta uma glândula digestiva (pré-fígado) não existindo pâncreas.

 

 

Devido ao facto de ser fraca nadadora, utiliza a boca para se fixar às rochas, quando a correntes é demasiado forte, o que também faz quando tem necessidade de transpor obstáculos durante as migrações.

 

 

Possuem no topo da cabeça um "olho pineal" translúcido e, à frente, uma única "narina", o que é um caso único entre os vertebrados actuais (embora se encontre em alguns fósseis). Esta "narina", é também chamada abertura naso-hipofisial, uma vez que liga ao órgão do olfacto e a um tubo cego que inclui a glândula pituitária ou hipófise.



Os olhos são relativamente grandes e estão equipados com cristalino, mas não possuem músculos oculares intrínsecos, como os restantes vertebrados. Atrás, abrem-se sete fendas branquiais. Uma outra característica deste grupo de peixes é a inexistência de verdadeiros arcos branquiais – a câmara branquial é reforçada externamente por um cesto branquial cartilagíneo. Os sentidos do tacto e olfacto estão extremamente desenvolvidos.


 

A pesca da lampreia é feita apenas com redes e aparelhos, principalmente com tresmalho derivante e estacada (rede mantida na posição vertical por estacadas de fundo até à superfície com um comprimento de cerca de 50 metros).  A população de lampreias tem vindo a diminuir regularmente, devido não só à só pesca mas, fundamentalmente, aos obstáculos à migração reprodutora, à destruição dos locais de postura, à poluição e às alterações dos caudais dos rios.

 

 

O seu interesse gastronómico em Portugal, nomeadamente o famoso Arroz de Lampreia, faz com que o seu preço atinja valores altíssimos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 
 

 

 

 

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