ISCOS 3/ continuação
RALOS /
GALERAS
O isco da minha terra
(Algarve). As vantagens que tem são: ser um isco muito
limpo, em termos de gordura, óleo, e outras substâncias
que as minhocas ( da lama, coreana, parchal, etc...),
deixam nas mãos, ser um isto mais robusto (mais difícil
de tirar do anzol, mais fácil de ver o peixe a comer.
As desvantagens: isco muito caro como todos, e de pouca
durabilidade vivo.
Sílvio Pinto (texto)
Fotografia do amigo FARCintra de Faro
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CAVALA /
SARDA |
Fresca e
com muito sangue a correr, em filetes, metades,
inteiras, dependendo do que se pretende apanhar.
Depois de experimentar muitos iscos, incluindo,
sardinha, camarão , lingueirão, vermes anelideos e
afins, é sem dúvida a minha 1a escolha, agora uma coisa
é certa, de um dia para o outro esqueçam...
Aliás basta apanhar um bocado de sol para não ser tão
efectiva, mas fresca, é um isco soberbo.
Não é por acaso que os melhores exemplares por mim
capturados foram todos com cavala...Coincidência?? Não
me parece.
Mas tem os seus truques, não é a mesma coisa iscar para
os sargos ou para os robalos, não é a mesma coisa tentar
os esparideos, claro que se apanham na mesma, mas cada
uma delas tem preferencias na forma de apresentação do
isco. |
forma de iscar:
Sargo: filete lateral com cerca de 7 cm de
comprimento e 2 cm de largura, acabando em V, de
preferência da parte superior do lombo, basta passar o
anzol uma vez na ponta.
Embora o Sargo tenha a boca pequena, ele engole este
isco sem problemas.
Dá a impressão de um peixe pequeno, excelente isco para
outros peixes predadores.
Técnica para os maiores exemplares, levantar a cana, de
modo a dar a impressão que o "peixe" se está a
movimentar, e faz com que estes se lançem que nem uns
doidos.
Nunca experimentei na praia, mas também poderá
funcionar.
Esparideos: embora
a técnica descrita acima também funcione, tenho obtido
melhores resultados com outra.
Isco, filetes longitudinais de 4/5 cm de largura, por
outros tantos de comprimento (atenção que as barrigas
onde tem as espinhas têm de saltar fora), anzol passado
a meio e outra vez por uma das pontas, duas voltas
portanto.
Para ambas as técnicas uso estralhos em fluor, entre
0,24mm e 0, 30mm, com cerca de 50 a 60 cm de
comprimento, anzóis relativamente pequenos e o bico e a
barbela do anzol deverão ficar á vista para melhor
penetrarem na boca do peixe.
Safios / Abróteas / Moreias
Cavalas inteiras, rabos ou cabeças, para iscar os rabos
cortem a ponta de forma a que a cavala sangre com
fartura, é isso que vai atrair esses meninos, o anzol
deve ser um 8/0 ou maior, e deverá passar apenas uma vez
na ponta do rabo ficando desta forma todo à vista, não
se importem que eles também não.
Cabeça, anzol passado entre os olhos, convém não ser só
cabeça, apanhando também um pouco do corpo da cavala,
estamos a falar de iscas com 10 a 15 cm de comprimento.
Estralhos em aço de pelo menos 45lbs, pode ser aço mas
os safios/congros cortam-no à mesma, para mim pescar com
nylon, nem que seja 0,120mm está fora de questão -
estralhos de 50cm serão suficientes.
Atenção
que convém trazer estes bichos à força para a meia água
para depois os trabalharem, e quando um safio chega cá
acima, vai olhar para voçês, diz adeus e volta a afundar
que nem um doido (a não ser que tenha sido bem
trabalhado), portanto atenção a essas embraiagens.
Para eles uso nylon no carreto de 0,60mm, portanto estão
a ver.
Finalmente cavala inteira, anzol pelos olhos golpe na
barriga para libertar fluidos, e cortar a ponta do rabo
para sangrar, pode parecer sádico, mas resulta.
Texto: Erico Marques
Fotos: Paulo Raposeiro e arquivo
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MEXILHÃO
Em
relação ao mexilhão, com uma faca abre-se a bicho, a
faca deve entrar junto ás barbas (onde saem os
filamentos) e rodar até cá atrás de modo a cortar o
nervo.
Tirem as barbas fora, não isquem com isso!!!
A forma de iscar é simples, este isco é extremamente
mole e pouco resistente, dai que tem de ser muito bem
iscado para ter alguma consistência no anzol, deve-se ir
iscando pelos cantos que são mais duros e terminar no
centro onde está o pendulo e a parte negra.
Este isco é mortal par as safias e sargos, mas requer
uma ferragem muito rápida, senão vão passar o dia a
dar-lhes de comer.
Agora vem a receita com direitos de autor, caso estejam
a pescar de barco não deitem as cascas fora, vão
juntando até terem algumas e abram 3 ou 4 mexilhões sem
os retirarem das cascas.
Com a ajuda de um saco de plástico daqueles
transparentes cortado em V, ao qual se prende um
alfinete, é possivel mandar juntamente com a baixada
para o fundo (e precisamente no sitio onse se está a
pescar) as cascas que irão atrair mais peixe, não só
pelo cheiro e bocados agarrados a estas, mas pelo brilho
que emitem e que despertam a atenção dos peixes.
Para fundos até 50 m, em que a corrente não seja muito
forte, chumbadas de 120 ou 130 gramas permitem efectuar
esta operação ficando as cascas práticamente na
perpendicular.
Quando se quer mandar cascas, deverá furar-se o dito
saco para este afundar mais depressa.
Tal saco também pode (e no meu caso é) utilizado para
mandar engodo de sardinha directamente para o fundo e no
sitio onde estou a pescar.
Texto: Erico Marques
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CHOCO
Um excelente isco que deverá
ser usado sempre fresco, inteiro ou em tiras.
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